Resultado da pesquisa (3)

Termo utilizado na pesquisa lesão renal

#1 - Protein-to-creatinine urinary in the early diagnosis of renal injury in canine pyometra

Abstract in English:

Kidney disease that affects bitches with pyometra may lead patients to develop chronic renal failure even after pyometra treatment. Therefore, several studies have sought to clarify the gaps in the understanding of the pathogenesis of renal injury in pyometra. Identification of early detection markers for renal damage, which can predict and identify the prognosis of the disease, is very important. Proteinuria analysis can diagnose kidney damage, since proteins such as albumin are not filtered through the glomerulus and those that undergo glomerular filtration are almost completely reabsorbed by tubular cells. The objective of this study was to evaluate whether the urinary protein-to-creatinine ratio (UPC) can detect renal injury in bitches with pyometra before development of azotemia. For this, 44 bitches with pyometra were divided into two groups: bitches with azotemic piometra (A, n=15, creatinine >1.7) and bitches with non-azotemic pyometra (NA, n=29). The two groups were compared to the control group (CG, n=12), which had no signs of systemic disease. All animals underwent blood and urine tests. Leukocytosis was more evident in bitches in the A group than in the other groups. This shows that the inflammatory response may be associated with the pathogenesis of renal injury. The median UPC in bitches with pyometra was significantly higher than in the CG, with a median above the reference values. In conclusion, the UPC can be used in bitches with pyometra to detect renal damage before the development of azotemia. It has been suggested that the UPC of bitches with pyometra should be followed through during the postoperative period so that permanent renal lesions secondary to pyometra can be diagnosed and treated properly before the development of azotemia.

Abstract in Portuguese:

A doença renal que afeta cadelas com piometra pode levar a insuficiência renal crônica mesmo após o tratamento. Portanto, vários estudos procuraram esclarecer as lacunas na compreensão da patogênese da lesão renal na piometra. A identificação de marcadores de lesão renal precoce, que podem prever e identificar o prognóstico da doença é muito importante. A análise da proteinúria pode diagnosticar lesão renal, uma vez que proteínas como a albumina não são filtradas através do glomérulo e aquelas que sofrem filtração glomerular são quase completamente reabsorvidas pelas células tubulares. O objetivo deste estudo foi avaliar se a relação proteína-creatinina urinária (UPC) pode detectar lesão renal em cadelas com piometra antes do desenvolvimento de azotemia. Para isso, 44 cadelas com piometra foram divididas em dois grupos: cadelas com piometra azotêmica (A, n=15, creatinina >1,7) e cadelas com piometra não azotêmica (NA, n=29). Os dois grupos foram comparados ao grupo controle (CG, n=12), que não apresentaram sinais de doença sistêmica. Todos os animais foram submetidos a exames de sangue e urina. A leucocitose foi mais evidente nas cadelas do grupo A do que nos outros grupos. Isso mostra que a resposta inflamatória pode estar associada à patogênese da lesão renal. A mediana da UPC em cadelas com piometra foi significativamente maior que no CG, com uma mediana acima dos valores de referência. Em conclusão, a UPC pode ser usada em cadelas com piometra para detectar lesões renais antes do desenvolvimento de azotemia. Sugeriu-se que a UPC de cadelas com piometra deve ser acompanhada durante o pós-operatório, de modo que as lesões renais permanentes secundárias à piometra possam ser diagnosticadas e tratadas adequadamente antes do desenvolvimento de azotemia.


#2 - Cystatin C in critically ill dogs at UTI, 38(10):1981-1988

Abstract in English:

ABSTRACT.- Souza E.M., Arndt M.H.L., Gomes M.G., Costa Val. A.P. & Paes Leme F.O. 2018. [Cystatin C in critically ill dogs at UTI.] Cistatina C sérica em cães criticamente enfermos em UTI. Pesquisa Veterinária Brasileira 38(10):1981-1988. Hospital Veterinário, Escola de Medicina Veterinária, Universidade Federal de Minas Gerais, Av. Antônio Carlos 6627, Cx. Postal 567, Belo Horizonte, MG 31270-901, Brazil. E-mail: elimatias@yahoo.com.br Acute kidney injury (AKI) is a complex syndrome, associated with unfavorable progression, especially in dogs in the intensive care unit (ICU), and presents high morbidity and mortality. The diagnosis of AKI requires a combination of laboratory tests, such as serum creatinine and urea, considered to be poorly sensitive and specific for the early detection of discrete degrees during loss of renal function. The biomarker cystatin C is considered superior because it has a better correlation with the glomerular filtration rate. However, there are few studies that demonstrate the utility of cystatin C in dogs in ICU. The objective of this study was to compare cystatin C to creatinine serum level to detect early stage of AKI in dogs in an intensive care. Measurements of these analytes were performed at the time of admission, 24 and 48 hours after. Serum cystatin C presented higher concentrations in 78.6% while serum creatinina elevated in only 28.5% of the dogs. The results demonstrated that cystatin C can be used for the early detection of acute kidney injury in dogs in ICUs because of its greater sensitivity compared to traditional markers.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Souza E.M., Arndt M.H.L., Gomes M.G., Costa Val. A.P. & Paes Leme F.O. 2018. [Cystatin C in critically ill dogs at UTI.] Cistatina C sérica em cães criticamente enfermos em UTI. Pesquisa Veterinária Brasileira 38(10):1981-1988. Hospital Veterinário, Escola de Medicina Veterinária, Universidade Federal de Minas Gerais, Av. Antônio Carlos 6627, Cx. Postal 567, Belo Horizonte, MG 31270-901, Brazil. E-mail: elimatias@yahoo.com.br A lesão renal aguda (IRA) é uma síndrome complexa, associada à progressão desfavorável, especialmente em cães na unidade de terapia intensiva (UTI) e apresenta alta morbidade e mortalidade. O diagnóstico de IRA requer combinação de testes laboratoriais, como a creatinina sérica e ureia, considerados pouco sensíveis e específicos para a detecção precoce de graus discretos durante a perda de função renal. O biomarcador cistatina C é considerado superior por apresentar uma melhor correlação com a taxa de filtração glomerular. No entanto, existem poucos estudos que demonstram a utilidade da cistatina C em cães na UTI. O objetivo deste estudo foi comparar a cistatina C com o nível sérico de creatinina para detectar o estágio inicial da IRA em cães em terapia intensiva. As dosagens desses analitos foram realizadas no momento da admissão, 24 e 48 horas após. A cistatina C apresentou concentrações mais elevadas em 78,6%, enquanto a creatinina sérica aumentou apenas em 28,5% dos cães. Os resultados demonstraram que a cistatina C pode ser utilizada para a detecção precoce de lesão renal aguda em cães de UTIs devido à sua maior sensibilidade em relação aos marcadores tradicionais.


#3 - Blood pressure and renal injury in dogs with visceral leishmaniasis, 36(9):857-863

Abstract in English:

ABSTRACT.- Sousa M.G., Lima A.B.G., Araújo C.R.A., Silva V.B.C., Ramos A.T., Machado G.F., Melo G.D. & Carareto R. 2016. Blood pressure and renal injury in dogs with visceral leishmaniasis. Pesquisa Veterinária Brasileira 36(9):857-863. Departamento de Medicina Veterinária, Universidade Federal do Paraná (UFPR), Rua dos Funcionários 1540, Cabral, Curitiba, PR 80035-050, Brazil. E-mail: marlos98@ufpr.br Systemic hypertension is known to be a common consequence of chronic renal disease, which is frequently diagnosed in dogs with visceral leishmaniasis. Although many veterinary investigations have looked at the renal injury caused by Leishmania spp., the role played by this complication in the development of arterial hypertension documented in some animals with visceral leishmaniasis is not completely understood. In this study, 18 adult dogs with naturally-occurring visceral leishmaniasis and varying clinical signs underwent an indirect blood pressure measurement. Also, sera and spot urine were used for laboratory tests. The median systolic blood pressure was 135.2mmHg (95% confidence interval: 128.5-147.7), median mean arterial pressure was 105.8mmHg (98.3-110.4), and median diastolic arterial pressure was 88.5mmHg (77.8-92.5). No differences existed between asymptomatic and symptomatic animals regarding arterial pressure, and no correlations were documented between blood pressure and serum creatinine, blood urea, urine protein-to-creatinine ratio, urine specific gravity, and the fractional excretion of sodium and potassium. Although an association between hypertension and the identification of inflammation on histopathology could not be demonstrated in hypertensive animals, the assessment of kidney samples from 12 dogs indicated mild inflammation with a lymphoplasmacytic infiltrate (6/12), moderate inflammation with multifocal lymphoplasmacytic and histiocytic infiltrates (3/12), and multifocal degeneration and protein casts (2/12). Anti-Leishmania spp. immunohistochemistry assays stained the renal epithelium in 2/12 of the animals. Even though mild systemic hypertension was documented in a small subset of animals, no relationship between the severity of clinical signs and hypertension could be anticipated.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Sousa M.G., Lima A.B.G., Araújo C.R.A., Silva V.B.C., Ramos A.T., Machado G.F., Melo G.D. & Carareto R. 2016. Blood pressure and renal injury in dogs with visceral leishmaniasis. [Pressão sanguínea e lesão renal em cães com leishmaniose visceral.] Pesquisa Veterinária Brasileira 36(9):857-863. Departamento de Medicina Veterinária, Universidade Federal do Paraná (UFPR), Rua dos Funcionários 1540, Cabral, Curitiba, PR 80035-050, Brazil. E-mail: marlos98@ufpr.br A hipertensão sistêmica é reconhecida como uma consequência comum da doença renal crônica, cujo diagnóstico é frequente em cães com leishmaniose visceral. Embora muitas pesquisas veterinárias tenham investigado a lesão renal causada pela Leishmania spp., o papel dessa complicação no desenvolvimento da hipertensão arterial documentada em alguns animais com leishmaniose visceral ainda não é completamente compreendido. Neste estudo, 18 cães adultos com diagnóstico de leishmaniose visceral e sinais clínicos variáveis foram submetidos à avaliação indireta da pressão arterial. Além disso, foram coletados soro e urina para análises laboratoriais. As medianas das pressões arteriais sistólica, média e diastólica foram 135,2mmHg (intervalo de confiança de 95%: 128,5-147,7), 105,8mmHg (98,3-110,4) e 88,5mmHg (77,8-92,5), respectivamente. Não foram constatadas diferenças entre os cães assintomáticos e sintomáticos em relação à pressão arterial, assim como não houve correlação entre a pressão arterial e a creatinina e uréia séricas, relação proteína-creatinina urinária, densidade urinária e excreção fracionada de sódio e potássio. Embora não tenha sido evidenciada associação entre hipertensão arterial e inflamação do tecido renal à histopatologia, a avaliação das amostras oriundas de 12 cães indicou inflamação leve, com infiltrado linfoplasmocitário (6/12), inflamação moderada com infiltrados linfoplasmocitário e histiocítico multifocais (3/12), além de degeneração multifocal e cilindros protéicos (2/12). Ensaios imunoistoquímicos anti-Leishmania spp. marcaram o epitélio renal em 2/12 animais. Apesar de hipertensão leve ter sido documentada em uma pequena parcela dos cães estudados, não se evidenciou relação entre a severidade dos sinais clínicos e o desenvolvimento de hipertensão arterial.


Colégio Brasileiro de Patologia Animal SciELO Brasil CAPES CNPQ UNB UFRRJ CFMV